Muitos pensam (erroneamente) que, à medida que envelhecemos, paramos de viver nossa sexualidade. Mas esse não é o caso para vários homens e mulheres! Por isso, é sempre importante poder dialogar sobre sexualidade e problemas sexuais. Os problemas de ereção (como a chamada impotência, por exemplo) na terceira idade realmente são bastante comuns. Isso acontece devido a vários fatores que discutiremos aqui: problemas de saúde, questões naturais do próprio corpo, etc.
Mas quando abordar o assunto e como diagnosticar um problema de ereção? Basicamente, a noção de satisfação é o principal: somente se o paciente sentir que a qualidade da sua ereção é insuficiente e que o exercício da sua sexualidade sofre com isso, é recomendável consultar um médico.
Índice
Definindo a impotência na terceira idade
O diagnóstico de disfunção erétil só é feito mediante uma consulta médica.
A comunidade médica define a disfunção erétil como:
a dificuldade ou a incapacidade de alcançar ou manter uma ereção (de forma recorrente ou permanente) suficiente para uma relação sexual satisfatória.
Trata-se, portanto, da noção de satisfação de que falamos na introdução: se o paciente sofre com o problema e acredita que sua ereção está alterada, o médico, recorrendo a questões bem direcionadas, avaliará o grau de disfunção erétil (leve, moderada ou grave).
No entanto, costuma-se contar pelo menos 3 meses antes de se dizer que existe mesmo um problema de impotência sexual. Há uma razão simples para isso: todos os homens têm períodos em suas vidas em que a qualidade da própria ereção diminui.
Não ter uma ereção de vez em quando não é um problema propriamente, mas tenha cuidado para que isso não se torne algo muito frequente: mesmo problemas de ereção leves não devem ser ignorados.
Uma dificuldade leve também faz parte da definição de disfunção erétil.
Por fim, deve-se observar que um problema de ereção não requer necessariamente um tratamento se a pessoa sentir que não prejudica a vida ou a sexualidade dela.
Mas um check-up pode ser útil para verificar se a disfunção erétil não esconde outra patologia.
Caso tenha dúvidas, é melhor consultar um médico especialista em impotência masculina.
Podcast: tudo sobre disfunção erétil [Omenscast #12]
No nosso 12º episódio do Omenscast, o médico urologista João Brunhara vai falar sobre os diferentes tipos de disfunção erétil, das suas causas, medicamentos e outros tipos de tratamentos. A transcrição do áudio você poderá encontrar aqui.
Qual o número “normal” de relações sexuais após os 60 anos?
Na realidade, em qualquer idade é possível viver plenamente a própria sexualidade! O envelhecimento às vezes pede adaptações, mas se o desejo sexual estiver presente, você pode continuar tendo relações sexuais por muito tempo.
Portanto, o número de relações vai depender da pessoa e do casal:
Alguns ainda fazem sexo várias vezes por semana, outros várias vezes ao mês, enquanto alguns casais também vivem muito bem sem sexo… Em resumo, não há um padrão a se seguir.
Entretanto, a estimativa é de que mais da metade dos idosos continuam tendo uma vida sexual ativa!
Como envelhecer bem e ter uma vida sexual ativa? [Vídeo]
Todos sabem que as experiências da sexualidade na terceira idade não são as mesmas de antes, mas temos algumas dicas sobre como envelhecer bem mantendo uma vida sexual ativa. Se o avanço da idade talvez deixe o sexo na terceira idade mais difícil, com problemas de ereção ou mesmo perdas de libido, então você pode desde já manter a saúde (sexual e geral) em dia, com atividades físicas e outras estratégias. Confira os conselhos do médico urologista João Brunhara!
Quais as prováveis causas de uma “impotência” na terceira idade?
A disfunção erétil é um problema sexual comum e pode ter múltiplas e variadas causas. Ela pode afetar todos os homens, de todas as idades, embora os problemas sexuais sejam mais comuns após os 40 anos.
Após os 50 anos, a disfunção erétil tem relação sobretudo com dois elementos: problemas de saúde e acúmulo de fatores orgânicos.
Estima-se que, após os 50 anos de idade, um homem a cada dois é afetado por um problema erétil.
Para maiores informações, para compreender as causas e/ou para obter tratamento, você pode consultar online um médico para disfunção erétil, um urologista.
Causas clínicas ou casos de saúde
Embora as causas de um problema de ereção variem de um homem para outro, podemos identificar os principais fatores em geral.
Uma das principais causas está relacionada a doenças crônicas ou problemas de saúde.
Algumas das condições crônicas que podem prejudicar a ereção são:
- diabetes
- hipertensão arterial
- doenças cardiovasculares
- condições neurológicas
- doenças do sistema digestivo
- tumores malignos
- doenças reumáticas
Todas essas doenças podem prejudicar a qualidade das artérias, necessária para o bom funcionamento vascular e nervoso do pênis. Sem mencionar que elas podem provocar dor ou mal-estar, o que geralmente é prejudicial à sexualidade. Não é à toa que a pesquisa da Omens em parceria com a Datafolha determinou que 40% dos homens com 36 a 70 anos relataram ereções pouco rígidas e insuficientes para a penetração.
Por outro lado, um caso de saúde inesperado também pode acarretar problemas sexuais; por exemplo: um derrame cerebral (AVC), uma cirurgia da próstata, fraturas pélvicas, uma cirurgia na bexiga, etc.
Todos esses eventos também interagem com o mecanismo da ereção ou produzem um estado psicológico desfavorável à excitação ou à libido.
Dessa forma, o tratamento será duplo: tratando tais eventos e ao mesmo tempo tratando o problema sexual.
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Fatores orgânicos: problemas naturais do corpo
Este é talvez o fator mais comum nessa fase da vida: o acúmulo de vários aspectos orgânicos, que eventualmente levam a uma disfunção erétil, ainda que leve (o homem “brocha” de vez em quando).
Sabemos que depois dos 50 anos de idade, as artérias tendem a se tornar menos flexíveis, assim, prejudicando um pouco a circulação sanguínea no pênis.
Além disso, deve-se acrescentar fatores como: fumar por um longo período de tempo, falta de atividades físicas, ganho de peso devido à idade… São fatores que também vão desgastando o sistema arterial.
Outros homens experimentarão dificuldades físicas moderadas, mas também enfrentarão questões psicológicas ao mesmo tempo: estresse, ansiedade, problemas familiares ou no relacionamento…
Todos esses pequenos elementos juntos podem levar à disfunção erétil, embora considerados separadamente podem não trazer problemas necessariamente.
Por essa razão, é aconselhável agir contra todos os problemas ao mesmo tempo e não apenas falar sobre idade ou evitar o tabagismo, diminuir o ganho de peso, etc.
Qualquer ação positiva (física e mentalmente) terá um efeito positivo sobre a ereção.
O tratamento será, do mesmo modo, misto: tratar as causas da disfunção erétil e, ao mesmo tempo, tratar a ereção. Os tratamentos de hoje em dia são eficazes, seguros e os médicos urologistas, especialistas em impotência masculina, já estão muito bem familiarizados com esse tipo de dificuldade.
Eu não sabia que dava para melhorar a ereção naturalmente. Mas dá! Esse curso tem exercícios e técnicas muito boas, práticas e fáceis de incorporar no dia a dia, e o médico que ensina é excelente. Ah, e o suporte contínuo e o acompanhamento de todos os especialistas fazem toda a diferença.
— Alexandre M., 28 anos
CONHEÇA A SUA SOLUÇÃOImpotência sexual: disfunção erétil tem solução
Se você estiver sofrendo com o problema, é aconselhável conversar sobre isso com um médico urologista.
Algumas pessoas preferem adaptar a própria sexualidade aos seus problemas de ereção, mas saiba que essas dificuldades possuem ótimos tratamentos! E como dissemos, os médicos podem intervir em diversos fatores a fim de promover o bem-estar do paciente.
Uma disfunção erétil também pode esconder outras doenças cardiovasculares ou neurológicas, por isso é sempre preferível obter um diagnóstico.
O segredo é não se isolar: você não está sozinho! E, se a ida a um consultório médico for difícil, você pode consultar um urologista online, um especialista nessas questões.
Fontes
- Jailson L Sousa. Sexualidade na na terceira idade: uma discussão da Aids, envelhecimento e medicamentos para disfunção erétil.
- Revista de Medicina e Saúde de Brasília v. 5, n. 1 (2016). Disfunção erétil no homem idoso.
- Lisias Nogueira Castilho, Ubirajara Ferreira, Aguinaldo Nardi, Alexandre Valim. Disfunção erétil na terceira idade.
Gostaria de saber como posso falar sobre a encomenda que fiz para o produto cannabis oil fiz a encomenda tive medo de tomar mandei para tras agora vejo que os medicos nao resolvem o problema da prstata eu queria novamente mandar vir o produto que alias ja esta pago obrigado
Bom dia sou português gostaria de saber porque motivo não tenho libido com 63 anos tomo xpelion e floxotina e tbm se posso fazer reposição hormonal? Obrigado José Luís