A infecção por Chlamydia trachomatis afeta o sistema reprodutor. A clamídia é muito comum e pode atingir pessoas de qualquer idade, mas é mais comum entre os mais jovens, tendo seu pico na faixa etária dos 15 aos 34 anos, tanto em homens como mulheres.
Já que a clamídia é muitas vezes assintomática, seu diagnóstico pode ser complicado. Assim, é possível uma pessoa transmitir essa infecção a um parceiro sem saber. No entanto, quando a doença se estabelece e se desenvolve, ela pode levar a complicações graves: esterilidade, prostatite, epididimite…
A Omens vai fazer uma breve apresentação dessa infecção – que, aliás, é a IST (Infecção Sexualmente Transmissível) bacteriana mais comum.
Índice
Clamídia: definição e público afetado
A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada por uma bactéria. Ela atinge sobretudo homens e mulheres jovens, no início de suas vidas sexuais (de 15 a 34 anos).
Portanto, os fatores de risco são: a variedade de parceiros sexuais e a não utilização de preservativos durante o sexo.
Como a clamídia é transmitida?
A clamídia é transmitida durante uma relação sexual desprotegida, ou seja, pela penetração vaginal ou anal e pelo sexo oral.
Além disso, a infecção também pode ser passada durante o parto por transmissão vertical (de mãe para filho), podendo provocar conjuntivites e pneumopatias no recém-nascido.
As mulheres jovens (15-25 anos) são as mais afetadas.
Vale lembrar, aliás, que a infecção por Chlamydia trachomatis tem crescido nos últimos anos.
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Os sintomas da clamídia
Na maioria dos casos, os sintomas são invisíveis. Por isso, é importante se proteger – e também fazer exames com certa regularidade caso você tenha diferentes parceiros(as) sexuais.
Nos homens, os principais sintomas são:
- uretrite: uma secreção anormal pelo pênis;
- ardência ao urinar;
- epididimite: inflamação do canal espermático;
- dores de garganta passageiras;
- infecções no ânus ou reto, frequentemente assintomáticas ou com coceira, vontade frequente de ir ao banheiro e secreções.
Nas mulheres, os principais sintomas são:
- secreções desagradáveis, pela vagina ou pelo ânus;
- dores pélvicas (no abdômen inferior), que geralmente pioram durante as relações sexuais e podem ser ou agudas (temporárias), ou crônicas (persistentes);
- colo do útero irritado;
- dores ao urinar;
- dores de garganta passageiras.
A maior complicação para uma mulher é a salpingite, uma inflamação das trompas de falópio, que pode levar à infertilidade ou à gravidez ectópica.
Além disso, a febre também pode ser um sintoma nos dois casos.
Guia das Infecções Sexualmente Transmissíveis [Vídeo]
Chegou dezembro e, com ele, a campanha Dezembro Vermelho. Então, preparamos um pequeno guia sobre todas as Infecções Sexualmente Transmissíveis (as ISTs). Dentre elas, o HIV (ou AIDS), gonorreia, sífilis, HPV e a hepatite B, por exemplo. E tiramos também algumas dúvidas, como os sintomas do HIV, se já há cura sobre a infecção, sífilis, o que é gonorreia, qual a diferença entre HIV e AIDS e por que não se usa mais o termo DST, mas sim IST. Confira tudo isso e mais um pouco!
Diagnóstico
Há basicamente duas formas de se detectar a doença:
- por exame de urina (com a primeira ida ao banheiro após 3 horas sem urinar) ou
- recolhendo amostras com o cotonete através da garganta, da vagina ou da uretra
É importante passar por exames regularmente se você tem comportamentos de risco para contrair a doença, pois a clamídia é frequentemente assintomática.
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Tratamento: qual o remédio para a clamídia?
Normalmente se trata a clamídia com antibióticos apropriados a cada caso (os mais comuns são a doxiciclina e a azitromicina por via oral).
A pessoa permanece contaminada por uma semana.
Recomenda-se que os parceiros dos dois últimos meses também procurem tratamento.
Conclusão
É indispensável se proteger! A melhor arma contra as ISTs é o preservativo.
Da mesma forma, é importante não correr muitos riscos no início da vida sexual. Enquanto a clamídia é a bactéria mais comum dentre as ISTs, existem muitas outras infecções mais graves (como o HIV).
Você deve sempre se proteger se tiver parceiros diferentes e, ao assumir riscos, procure fazer exames!
Tenho dores nas relaçoes no chapel do penis.e não consigo curar