A falta de libido ou de desejo sexual é um problema comum que afeta muitos homens e mulheres em algum momento de sua vida. Muitas vezes está ligado a problemas de relacionamento, estresse ou cansaço, no entanto pode ser um sinal de um problema médico subjacente, como níveis hormonais reduzidos.
Mas o que significa falta de libido? É preciso entender que o desejo sexual de cada pessoa é diferente e não existe uma libido “normal”. Porém se você acha que ou sua falta de desejo sexual é angustiante, ou está afetando seu relacionamento, é uma boa ideia procurar ajuda.
Por isso, a equipe da Omens preparou este artigo sobre o assunto. Aqui estão informações que podem apontar na direção certa e ajudar você a encontrar o tratamento que precisa, além de explicar algumas causas comuns de baixa libido.
Índice
Falta de libido é normal?
A falta de libido pode ser preocupante, mas é um problema comum que afeta muitos homens e mulheres em algum momento de suas vidas. Na maioria dos casos, não há nada para se preocupar.
Perder o interesse pelo sexo de vez em quando, é natural, e os níveis de libido variam ao longo da vida. Também é normal que o seu interesse às vezes não corresponda ao do seu parceiro ou parceira.
Seu desejo sexual é controlado principalmente por hormônios. Os hormônios sexuais proeminentes para as mulheres são o estrogênio e a progesterona, embora as mulheres também produzem um baixo nível de testosterona. Por outro lado, o hormônio sexual proeminente para os homens é a testosterona.
Entretanto, não importa o sexo biológico: a testosterona é a força motriz por trás do desejo sexual em homens e mulheres, e as alterações hormonais podem ter um enorme impacto na falta ou na presença de libido.
Alterações na libido podem afetar homens e mulheres de maneiras semelhantes e diferentes. Enfrentar a falta de desejo sexual por um longo período de tempo pode causar preocupação para algumas pessoas. Às vezes, pode ser um indicador de uma condição de saúde subjacente.
Possíveis causas da falta de desejo
Falta de libido, ou desejo sexual reduzido, como dito, afeta homens e mulheres. Aliás, é natural que o interesse de uma pessoa por sexo passe por flutuações ao longo de diferentes períodos de sua vida devido a alterações hormonais, idade e estresse.
No entanto, a falta de libido pode ser um grande problema e causar estresse, além de afetar o bem-estar geral de uma pessoa ou levar à ansiedade sobre seu relacionamento. A baixa libido pode ter uma causa médica subjacente ou pode ser devido a fatores de estilo de vida.
Causas de baixa libido em homens e mulheres incluem, por exemplo:
▪ Condições crônicas
Várias doenças crônicas e doenças podem afetar a função sexual. Essas incluem:
Diabetes: níveis elevados de açúcar no sangue podem causar danos vasculares e nervosos. Esses efeitos podem resultar em disfunção erétil em pessoas com pênis e diminuição do fluxo sanguíneo para os órgãos genitais femininos. As mulheres com diabetes também podem apresentar taxas mais altas de infecções fúngicas e da bexiga, o que pode tornar o sexo doloroso ou desconfortável.
Osteoartrite: as pessoas que sentem dor e rigidez nas articulações podem achar mais difícil participar de atividades sexuais.
Doença cardíaca: a doença cardíaca pode levar a vasos sanguíneos danificados e diminuição da circulação. Esse dano pode reduzir o fluxo sanguíneo para os genitais, assim diminuindo a excitação ou lubrificação.
Pressão alta: do mesmo modo, a pressão alta também pode afetar a circulação sanguínea.
Câncer: tratamentos para câncer, incluindo cirurgia, quimioterapia e radiação, podem afetar a libido.
Apneia obstrutiva do sono: estudos sugerem que a apneia obstrutiva do sono não tratada pode causar sintomas de baixa libido.
▪ Medicamentos
Alguns medicamentos podem causar disfunção sexual ou diminuição do desejo sexual. Esses medicamentos incluem:
- antidepressivos com efeitos serotoninérgicos;
- antipsicóticos que aumentam os níveis de prolactina;
- medicamentos para aumento da próstata, incluindo finasterida e dutasterida;
- contraceptivos hormonais;
- medicamentos para pressão alta;
- o uso recreativo de drogas ou o consumo excessivo de álcool podem resultar em baixa libido.
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▪ Fatores emocionais e psicológicos
Além disso muitos fatores emocionais e psicológicos podem afetar o libido de uma pessoa. Problemas de saúde mental resultantes de ansiedade, depressão, fadiga, baixa autoestima ou abuso sexual anterior podem diminuir o interesse de uma pessoa pela atividade sexual.
Da mesma forma, problemas de relacionamento, incluindo falta de confiança, conflito e má comunicação, também podem diminuir o desejo sexual de uma pessoa.
Problemas no relacionamento
Em primeiro lugar, é preciso considerar se você está feliz em seu relacionamento. Você tem alguma dúvida ou preocupação que possa estar por trás de sua perda de desejo sexual?
O estado do seu relacionamento afeta muito a libido. O desejo sexual tem sua origem na mente, então se você está se sentindo para baixo, sua libido pode estar mais baixa. Um relacionamento em que há questões que não são tratadas também pode fazer com que o corpo perca totalmente o interesse sexual, devido ao estresse.
O desejo sexual é alicerçado em uma interação multifacetada, em que determinadas coisas ou ações podem afetar a intimidade. E certamente que isso inclui o bem-estar emocional e físico, além das experiências anteriores e valores (visões de mundo) sobre o próprio relacionamento. Quando há crise em uma dessas áreas, é praticamente certo que o libido seja afetado negativamente.
O que pode causar falta de libido nesses casos pode estar relacionado a:
- um relacionamento de longo prazo, com um certa monotonia em relação ao parceiro ou parceira;
- perda de atração sexual;
- conflito não resolvido e discussões frequentes;
- má comunicação entre o casal;
- dificuldade em confiar um no outro;
- problemas sexuais físicos (como veremos mais a frente).
Estresse, ansiedade e exaustão
Além disso, estresse, ansiedade e exaustão podem nos consumir e ter um grande impacto em nossa felicidade – incluindo o desejo sexual.
Se você sente que está constantemente cansado, estressado ou ansioso, pode ser necessário fazer algumas mudanças no estilo de vida ou falar com um médico ou psicólogo para obter orientação.
Portanto, seu estado de espírito pode afetar seu desejo sexual e existem muitas causas psicológicas de falta de libido, incluindo:
- problemas de saúde mental, como ansiedade ou depressão;
- estresse, como estresse financeiro ou estresse no trabalho;
- imagem corporal ruim;
- baixa autoestima;
- história de abuso físico ou sexual;
- experiências sexuais negativas anteriores.
▪ Problemas sexuais
Outra coisa a se considerar é se o problema é uma questão física que torna o sexo difícil ou insatisfatório. Por exemplo, um baixo desejo sexual pode ser o resultado de:
- problemas de ejaculação;
- disfunção erétil;
- secura vaginal;
- sexo doloroso;
- incapacidade de orgasmo;
- vaginismo.
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Falta de libido feminina
Se você deseja sexo com menos frequência do que seu parceiro ou parceira, está tudo bem, pois é normal em um relacionamento existir picos de alta e baixa libido. É essencial considerar o seu estágio de vida.
Em resumo, não há um número fantástico para determinar a falta de libido feminino. É natural que o desejo varie de pessoa para pessoa.
As causas de baixa libido na mulher podem incluir, por exemplo:
▪ Menopausa
Os problemas sexuais relacionados com a menopausa são muitas vezes o resultado da diminuição dos níveis de estrogênio.
A menopausa também causa uma queda na testosterona. Assim, níveis mais baixos de testosterona podem contribuir para a falta de desejo sexual.
Após a menopausa, os baixos níveis de estrogênio podem causar secura vaginal e afinamento das paredes vaginais, o que pode levar a desconforto e dor na relação sexual. Se uma pessoa sentir desconforto ou dor durante o sexo, ela pode começar a associar esses sentimentos ao sexo e ter pouco ou nenhum interesse nele.
▪ Gravidez
As alterações hormonais que ocorrem durante e após a gravidez podem afetar o desejo sexual de uma mulher. Essas mudanças afetam a todos de maneira diferente. Algumas mulheres podem ter um interesse maior em sexo, enquanto outras podem sentir uma falta de libido.
Os hormônios das mulheres continuam a flutuar durante os meses pós-parto, o que também pode afetar o desejo sexual nesse período.
Dentro de uma sociedade patriarcal, em que a maioria das tarefas ficam para as mulheres, muitas não conseguem tirar um sono de qualidade e se exercitar, pois estão cuidando do recém-nascido. Assim, acabam se sentindo incapazes de voltar a ter um encontro sexual.
▪ Medicamentos
Tal como acontece com os homens, muitos medicamentos, principalmente antidepressivos, estão relacionados com a diminuição da libido nas mulheres.
Sim, depressão e ansiedade levam à falta de libido. No entanto, a medicação que você está tomando pode estar piorando ou causando isso. Esta não é uma razão para parar de tomar um medicamento importante, mas é definitivamente um assunto para discutir com um especialista em saúde sexual ou psiquiatra.
Além disso, vale uma menção aos anticoncepcionais. O efeito não é uniforme, mas os estudos mostram que uma porcentagem significativa das mulheres tem queda de libido ao usar anticoncepcionais por via oral.
Terapia sexual ou de casal: um tratamento possível
Em muitas ocasiões da vida, é importante procurar o suporte da terapia sexual – e não há por que se envergonhar disso. Ter uma conversa honesta com uma terapeuta sexual auxiliará em seu problema de falta de libido.
A terapia individual ou de casal incluirá a educação sexual sobre como vocês estão respondendo às técnicas sexuais: é possível que o(a) especialista forneça materiais de recomendação para leitura e exercícios entre quatro paredes.
A terapia sexual aborda questões que contribuam para a melhora da intimidade e desejo entre o casal.
No entanto, é preciso entender que terapia leva tempo e que as pessoas envolvidas precisam estar predispostas a ouvir coisas que talvez as machuque. Mas com certeza o casal sairá com muitos ganhos para a relação. Ainda que o relacionamento chegue ao fim, será um aprendizado para uma relação seguinte.
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Já pensou em contar com a ajuda da terapia hormonal e de exercícios físicos?
Com a menopausa e você chegando mais próximo da melhor idade, é natural que a vagina diminua a produção de lubrificação, o que pode deixar a penetração um tanto desconfortável, assim contribuindo para reduzir o desejo.
Contudo, há medicação hormonal que tenta aliviar essa secura vaginal, o que por sua vez contribui para relações sexuais mais confortáveis. E, convenhamos, estar confortável antes, durante e após o sexo é essencial, tendo, então, a segurança de que a transa foi prazerosa para os envolvidos.
Muitas mulheres recorrem a tratamentos hormonais com o estrogênio, ospemifeno, prasterona (inserção vaginal que fornece o hormônio dehidroepiandrosterona diretamente na vagina para a aliviar o sexo e não deixá-lo ser doloroso).
Além disso, algumas pessoas optam por fazer grandes mudanças no estilo de vida. As academias hoje estão lotadas de mulheres fazendo exercícios físicos, em especial os aeróbicos. Isso porque é um tipo de exercício que aumenta a resistência e melhora a autoestima e o humor. É preciso deixar bem claro que menos estresse é ótimo para melhorar seus níveis hormonais e, assim, aumentar o libido feminino.
Falta de libido masculina
A baixa libido masculina pode provocar um ciclo vicioso, com sérios danos físicos e emocionais. A falta de libido nos homens mexe demais com seu estado psicológico, justamente porque há uma ideia de masculinidade a se manter: muitos logo já acham que estão “impotentes” e que não voltarão a ter relações.
Pesquisas mostram que a falta de libido masculina provoca ansiedade, estresse e depressão em alguns homens. Por isso, é preciso desmistificar o mito da virilidade masculina. É bem provável que o homem “broxe” alguma vez na vida, assim como tantos outros já passaram pela mesma situação. Acontece que os homens têm dificuldade de desabafar isso com pessoas em que confia ou mesmo para um profissional da saúde.
Sentir pouco desejo pode ser normal se não acontecer com muita frequência – e você não precisa carregar o peso do mundo nas costas, acreditando que não voltará a ter sua vida sexual de antes.
Portanto, é preciso compreender primeiro o que causa essa falta de libido. Em geral, nos homens, pode ser:
▪ Baixa testosterona
A testosterona é o principal e o mais importante hormônio nos homens. Assim, ele é responsável pela construção de músculos e massa óssea e por estimular a produção de esperma. Da mesma forma, seus níveis de testosterona influenciam no seu desejo sexual.
É bem comum haver variação nos níveis normais de testosterona. Contudo, homens adultos podem ser classificados com baixa testosterona quando padrões sofrem uma queda para abaixo dos 300 nanogramas por decilitro (ng/dL). Os níveis normais do hormônio masculino estão entre 300 ng/dL e 900 ng/dL – isso segundo as normas da Sociedade Brasileira de Urologia.
Os níveis de testosterona são mais altos quando os homens têm entre 14 e 35 anos. Então, após esse período, o declínio na produção começa. Por isso, quando eles ficam mais velhos, o libido diminui.
Com a idade, você pode levar mais tempo para ter e manter uma ereção, bem como para atingir um orgasmo.
▪ Tratamento medicamentoso
Alguns medicamentos (como aqueles usados para tratar da pressão arterial ou os inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina) podem diminuir os níveis de testosterona, assim podendo impedir que os homens tenham ereções e ejaculações mais duradoras.
Outras condições que colaboram para diminuir os níveis deste hormônio em seu corpo são:
- tratamentos de quimioterapia ou radiação para câncer;
- hormônios usados no tratamento do câncer de próstata;
- cimetidina (usado para azia e doença do refluxo gastroesofágico);
- os famosos esteroides anabolizantes;
- alguns antidepressivos e ansiolíticos.
Felizmente, há medicamentos disponíveis que podem ajudar a tratar potenciais problemas de ereção: a tadalafila, por exemplo, que relaxa os músculos dos vasos sanguíneos e aumenta o fluxo de sangue em direção a áreas específicas do corpo.
▪ Problemas físicos
Aumento de peso, diabetes, hipertensão e colesterol alto podem afetar a ereção masculina. No entanto, eles também podem levar a baixa energia e baixa autoimagem que podem causar perda significativa de libido. Em muitos casos, isso pode ser corrigido por meio de dieta, exercícios e tratamento médico.
Da mesma forma, você pode anotar todos os problemas sexuais que você está enfrentando, incluindo quando e com que frequência você costuma experimentá-los.
Faça uma lista de suas principais informações médicas, incluindo quaisquer condições para as quais você está sendo tratado e os nomes de todos os medicamentos, vitaminas ou suplementos que você está tomando.
▪ Pornografia
Esta pode ser um grande problema: a pornografia atinge muitos relacionamentos, além de indivíduos jovens e idosos.
No caso de quem fica dependente do pornô, pode ocorrer da pessoa ainda estar interessada em sexo, mas não da “maneira correta”. O modo como o homem encara a sexualidade se desvia, resultando em expectativas irreais da imagem corporal, do que é um encontro íntimo e, em alguns casos, pode levar a comportamentos sexuais negativos.
Muitas vezes, as pessoas que estão comprometidas em mudar seu comportamento podem procurar um terapeuta sexual, ou seja, um psicólogo que saiba lidar com esse tipo de dificuldade.
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▪ Drogas e álcool
O uso exagerado de álcool e de drogas ilícitas estão ligados à falta de libido no homem, já que muitas estão associadas a uma diminuição na produção de testosterona.
▪ Baixa autoestima
A baixa autoestima é um dos gatilhos para ansiedade sobre o desempenho sexual.
O problema aqui, é que, em razão, justamente da cultura machista, os homens sofrem pressão para terem grandes performances no sexo. Mas, quando nos deparamos com o mundo real, é comum que a autoestima e ego masculino saiam feridos após uma noite que simplesmente não saiu como o esperado.
A baixa autoestima, baixa confiança e uma imagem corporal distorcida afetam a saúde mental e sexual. E isso pode atrapalhar em novos encontros sexuais.
Como corrigir uma falta de libido
Baixo desejo sexual pode ser muito difícil para você e seu parceiro. É natural se sentir frustrado ou triste se você não consegue ser tão sexy e romântico quanto deseja – ou costumava ser.
Ao mesmo tempo, o baixo desejo sexual pode fazer com que seu parceiro se sinta rejeitado, o que pode levar a conflitos e mais conflitos. E esse tipo de turbulência no relacionamento pode reduzir ainda mais o desejo por sexo.
Pode ser útil lembrar que as flutuações na libido são uma parte normal de todos os relacionamentos e de todas as fases da vida. Tente não focar toda a sua atenção no sexo. Em vez disso, passe algum tempo cuidando de si mesmo e de seu relacionamento.
Por exemplo: faça uma longa caminhada, durma um pouco mais, dê um beijo de despedida no seu parceiro antes de sair pela porta, tenham um encontro no restaurante favorito de vocês… Sentir-se bem consigo mesmo e com seu parceiro pode realmente ser as melhores preliminares.
Existe uma enorme variação natural nos desejos sexuais e na libido das pessoas. É importante notar que ter uma libido menor do que outras pessoas não é necessariamente algo ruim.
Mas, se uma pessoa deseja aumentar sua libido, existem muitos métodos para tentar. Isso inclui comer uma dieta nutritiva, fazer exercícios regulares, reduzir a ansiedade e se concentrar em melhorar os relacionamentos íntimos.
O baixo desejo sexual é um problema complexo, com componentes relacionais, psicológicos e físicos. Conhecer a causa pode te ajudar a identificar como tratar a falta de libido da melhor forma possível.
Conclusão: existe remédio para aumentar o desejo?
Conheça seu corpo e diga ao seu médico o que você está sentindo. Não precisa ter vergonha. Como já dissemos, a falta de libido é bem comum. É preciso que você converse com seu médico, afinal, somente assim saberá se a raiz do problema é física, psicológica ou as duas coisas.
Quanto mais cedo você souber, mais cedo poderá voltar a se sentir você mesmo novamente. Depois de identificar os problemas que estão contribuindo para sua falta de desejo sexual, você pode iniciar um tratamento. Sim, existem tratamentos:
Não farmacológicos
- redução do estresse
- terapia comportamental
- alterar maus hábitos
- exercícios
- perda de peso
- aconselhamento matrimonial
- terapia individual ou de casal
- melhor comunicação com o cônjuge
Farmacológicos
- tribulus terrestris
- dispositivo Eros-CTD
- Addyi/flibanserina (mas apenas para mulheres e possui pouca eficácia, não sendo regulamentado no Brasil)
- maca peruana
- por fim, em caso de carência hormonal comprovada com exames:
- creme de testosterona
- patch ou pílulas de estrogênio
- lubrificantes vaginais
Como a baixa libido, ou uma mudança repentina na libido, pode ser um sinal de uma condição de saúde, é mais seguro conversar com um médico antes de tentar aumentar a libido.
Vale ressaltar: se você tem algum destes sintomas ou acredita que possa estar passando por isso, é importante marcar uma consulta com um médico especializado: e o atendimento online pode te ajudar!
Referências
- Arnaldo Barbieri Filho, Instituto de Estudos da Sexualidade. Abordagem biopsicossocial de um caso de disfunção sexual masculina.
- Carla Mariá. Aspectos da sexualidade humana: uma ênfase na pornografia.
- Marília da G. Martins, Márcia da S. Sousa, Graciete H. N. dos Santos, Marisa R. M. Rabelo, Rodrigo de S. B. Barroqueiro, Alexandre C. B. Júnior. Aspectos da sexualidade da mulher grávida.